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Prefeitura entrega 684 cartões do programa Prato Feito Carioca em Jacarepaguá
Publicado em 22/07/2022 - 14:15 | Atualizado- Início/
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A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), entregou, nesta sexta-feira (22/7), 684 cartões magnéticos do programa Prato Feito Carioca para trabalhadores informais em Jacarepaguá. Até hoje já foram distribuídos 3.135 cartões, sendo 2.451 em Madureira, na Pavuna, em Ramos, Vila Isabel e Jacarezinho. Até o fim deste mês um total de 5 mil cartões chegará às mãos de trabalhadores de toda a cidade.
– Todo mundo que tem emprego formal pela lei brasileira tem direito a fundo de garantia, vale-transporte, ticket refeição e uma série de benefícios. O que acontece com o Brasil há quase 10 anos, mas especialmente nos últimos anos? Uma crise econômica desgraçada, o desemprego aumentando, todo mundo sabe disso. A maior parte dos empregos é informal, as pessoas não têm carteira assinada e acabam não tendo direito nenhum. Esse Cartão Prato Feito é o ticket refeição que quem é trabalhador informal não tem. Com os Centros de Assistência Social, trabalho feito pela Secretaria de Assistência Social, a Prefeitura consegue mapear a cidade, quem são as pessoas que estão na informalidade e podemos ajudar. Esse é o ticket refeição de vocês – afirmou o prefeito Eduardo Paes.
Os beneficiários do cartão Prato Feito Carioca são trabalhadores informais inscritos no CadÚnico (cadastro de programas sociais federais), com renda mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210. O cartão assegura ao beneficiário uma refeição por dia em qualquer bar ou restaurante conveniado, mesmo longe de sua casa. A ideia é garantir alimentação próximo ao seu local de trabalho sem encargos para o usuário. O custo de cada refeição é subsidiado pela Prefeitura. Pode tanto comer no estabelecimento, como levar a quentinha para onde quiser.
– A Prefeitura do Rio não poderia deixar de dar uma resposta imediata à volta da fome ao Brasil. É a primeira cidade do país a ter um programa consolidado de segurança alimentar. São R$ 242 que entram no cartão todo o quinto dia útil do mês. A preocupação da Prefeitura é ajudar quem mais precisa nesse momento difícil – declarou a secretária municipal de Assistência Social, Maria Domingas Pucú, explicando que o trabalhador informal que quiser cadastrar no cartão o restaurante mais próximo dele deve procurar o seu CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e a Prefeitura enviará equipe até lá para resolver isso.
A diarista Fernanda Moretti de Souza de, 41 anos, moradora de Rio das Pedras, recebeu hoje o Cartão Prato Feito Carioca. Atendida pelo CRAS Márcio Brotto, ela tem cinco filhos, de 22, 20, 16, 9 e 6 anos. O último com dificuldades cognitivo-motoras. Também vivem na sua casa dois netos bebês. Apenas o filho mais velho tem emprego.
– Esse cartão vai me ajudar muito. Ando de ônibus, levo minha marmita, coloco feijão e azeda. Agora, minha comida não vai azedar mais porque eu vou sair na hora do meu almoço e vou poder me alimentar perto – descreveu Fernanda.
O cartão magnético integra o programa global Prato Feito Carioca, política pública inovadora no país. A Prefeitura do Rio também está implantando as Cozinhas Comunitárias Cariocas. Onze delas começaram a funcionar entre os dias 21 e 30 de junho e serviram até esta sexta-feira (22/7) um total de 53.600 refeições.
A alimentação oferecida tanto na Cozinha Comunitária Carioca quanto no Cartão Prato Feito Carioca é balanceada, de acordo com orientações da equipe de nutricionistas da SMAS. A equipe técnica orienta e supervisiona constantemente a qualidade das refeições servidas.
As inscrições para o cartão magnético Prato Feito Carioca foram realizadas entre os dias 15 de abril e 6 de maio, na plataforma digital do programa. A seleção dos beneficiários foi feita por ordem de inscrição, e a lista foi publicada no Diário Oficial do município em 16 de maio.
Também recebeu o cartão nesta sexta-feira Jaqueline Lima Costa, de 38 anos, também diarista, que vive com o filho de 11 meses e a mãe.
– Vai ajudar bastante nesse momento porque, nessa pandemia toda, ficamos apertados e às vezes não tem dinheiro para nos alimentarmos – relatou.