Lei Maria da Penha vai às escolas

Publicado em 17/04/2019 - 15:14 | Atualizado

Para sensibilizar a comunidade escolar sobre a questão da violência doméstica, buscando a conscientização como forma de evitar o problema que atingiu 221.238 famílias no Brasil, segundo registros do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2017), cerca de 50 professores e servidores da Prefeitura do Rio debateram na segunda o programa Maria da Penha Vai à Escola – transformado em lei sob o nº 6.427, em 18 de dezembro de 2018, e sancionada pelo prefeito Marcelo Crivella.

A programação faz parte do seminário “Mulher Cidadã: Maria da Penha vai à escola”, uma realização das secretarias municipais de Educação (SME) e de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH).

A ação estimula as escolas municipais a incluírem no seu calendário palestras, debates, seminários, vídeos e outros recursos para ampliar a divulgação do tema e difundir a cultura de paz. Para a chefe de gabinete da SME, Heloísa Sermud Braz, que participou do evento, é importante destacar a temática dentro da sala de aula.

“Nossos alunos formam a base da sociedade e há muitas famílias chefiadas por mulheres. Elas precisam ser valorizadas e ampliar o debate na sala de aula sobre essa lei tão importante, além de permitir que os alunos entendam mais sobre direitos e deveres” – disse Heloísa, que representou a secretária municipal de Educação, a professora Talma Romero Suane.

A subsecretária de Políticas para a Mulher da SMASDH, Joyce Braga, falou sobre o assunto.

“O nosso foco hoje é olhar para as mulheres e trabalhar este programa também na SME. É um prazer estarmos juntos da Educação. É importante destacar o lançamento do livro Marias do Brasil, que tem o objetivo de falar da Lei Maria da Penha e demais leis do marco jurídico, um trabalho feito com muito carinho e profissionalismo” — afirma.

Também compuseram mesa a representante do Comitê de Gênero da SME, Waléria de Carvalho e Carla de Araújo, promotora do Ministério Público, que lançou o livro “As Marias do Brasil”, que trata sobre casos de violência doméstica.

  • 17 de abril de 2019
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