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“Dororidade” livro leva debate e reflexão ao CEAM
Publicado em 07/08/2019 - 20:16 | Atualizado em 08/08/2019 - 12:17- Início/
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Dororidade” livro leva debate e reflexão ao CEAM
Em comemoração ao aniversário de criação da Lei Maria da Penha, que acontece durante o mês de agosto, a Subsecretaria de Políticas para a Mulher (SUBPM), por intermédio do Centro de Atendimento à Mulher (CEAM) Chiquinha Gonzaga, realizou o lançamento do livro “Dororidade”, com a escritora Vilma Piedade, pela Nós Editora.
Vilma, que também é professora de língua portuguesa e literatura brasileira, formada pela UFRJ, foi quem criou o conceito que dá o título à obra. Afinal, o que é “Dororidade”?
Para esclarecer esta dúvida, a direção do CEAM Chiquinha Gonzaga convidou mulheres vindas de diversas partes do Rio de Janeiro e atuantes em diferentes ramos profissionais para discutir o tema.
Representantes do Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência de Gênero (Nudem), do CEAM da Baixada Fluminense, da Casa da Mulher Brasileira de Nilópolis, além de ONGs ligadas ao assunto, também estiveram presentes.
Segundo Vilma, criar conceito também é coisa de mulher. Ela explica que “Dororidade” é a dor e a nem sempre delícia de se saber quem é.
O objetivo do encontro, que aconteceu na sede do Centro localizado na região central do Rio de Janeiro, foi reunir um grupo para a troca de experiência das mulheres negras, quase sempre silenciadas.
O encontro compartilhou ideias e levou segurança para desmistificar valores e conceitos referentes ao feminino que possam enquadrar e limitar as potências, tudo baseado na obra de Vilma.
A escritora fala sobre a importância da rede de apoio, forma de trabalho bastante utilizada no CEAM. “Nós mulheres estamos cada vez mais nos apoiando e unindo, no sentido de fortalecimento”.
Ela diz que criou o termo “Dororidade” por sentir que a sonoridade não expressava tudo o que as mulheres negras passavam. “Sonoridade é fundamental, mas como mulher negra não me sentia contemplada totalmente pelo termo.
“Dororidade” vem de dor, porque, na minha concepção, o que une as mulheres é a dor. A dor provocada pelo machismo atinge todas as mulheres, mas, nós mulheres pretas, temos uma dor a mais. A dor provocada pelo racismo. Quem há de negar?”— questiona.
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