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Assistência descobre talento escondido nas ruas
Publicado em 23/09/2019 - 22:47 | Atualizado em 04/02/2020 - 16:31- Início/
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- Assistência descobre talento escondido nas ruas

O Rio Acolhedor, equipamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), localizado em Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, realiza um trabalho para cerca de 400 pessoas.
Inaugurada no ano de 2010, a Unidade de Reinserção Social (URS) possuía capacidade inicial para 145 acolhidos, entre homens adultos e idosos.
Nos anos de 2015 e 2016 as unidades existentes passaram por obras de adequações, que reordenaram e resignificaram todo espaço para se transformar no complexo que hoje está distribuído em oito novas unidades com capacidade para acolher até 48 usuários cada, entre homens e mulheres adultos.
Arte vinda das ruas
Em meio aos acolhidos, muitos talentos são descobertos e alguns se destacam. Um deles é o mineiro, Jeferson dos Santos, de 32 anos. O jovem artista está na URS há cerca de seis meses e conta que desde criança foi incentivado a desenhar.
“Meu pai é letrista e isso vem no meu sangue. Sempre mexi com tintas, quadrinhos e tudo ligado às artes”- conta.

Ainda na adolescência, Jeferson fez um curso de desenho por correspondência, mas nunca teve a oportunidade de trabalhar com isso. Hoje, ele tem o sonho de expor suas obras e, quem sabe, também poder comercializar o produto da sua paixão.
Abstrato, com textura, marinas, pantanal, entre outros estilos compõem a seleção de quadros que Jeferson mostra orgulhoso em seu ateliê, improvisado ali mesmo nas instalações do Rio Acolhedor.
Em meio à tintas, telas, tecidos, pincéis e muita criatividade, Jeferson passa parte de seus dias. Quem vê um quadro pronto não imagina o quanto o artista precisa se dedicar. Jeferson chega a levar cerca de uma semana para finalizar uma tela mais detalhada.

Oportunidade de transformação de vida
Após passar por problemas familiares, ele veio tentar uma nova oportunidade de vida no Rio e acabou indo parar nas ruas. Foi quando a equipe de abordagem da SMASDH o acolheu. Ele diz que recebeu tudo o que precisava com o atendimento da Prefeitura do Rio.
“Aqui é muito bom, eu tenho de tudo, espaço para trabalhar, faço minhas vendas, uso meu benefício do Cartão Bolsa Família e compro tecido, tinta, verniz e outros materiais.
O artista acredita que é possível uma mudança de vida através de sua arte e que em breve muito mais pessoas irão conhecer suas. telas.

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