Saúde: unidades de Atenção Primária passam por reestruturação

Publicado em 13/12/2022 - 07:09 | Atualizado em 03/03/2023 - 15:56
Centro de Reabilitação da Clínica da Família Felippe Cardoso saúde - Edu Kapps/Prefeitura do Rio

Em dois anos de gestão, das 286 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) da cidade que necessitavam de reformas e melhorias estruturais, 200 já foram entregues. Até o final da gestão, está prevista a reforma de mais 86. Já foram contratados mais de 3,5 mil profissionais para a Atenção Primária e há processos seletivos em curso para a admissão de outros médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde para diversas regiões da cidade.

Em dezembro de 2016, a cidade do Rio tinha uma rede de saúde estruturada. Havia 1.172 equipes de Saúde da Família distribuídas pelas mais de 230 unidades, entre clínicas da família e centros municipais de saúde. Aquele ano chegou ao fim com 70% da população coberta pela ESF. As unidades estavam com a manutenção em dia, climatizadas e funcionando plenamente. Nos anos seguintes, no entanto, a nova gestão da Prefeitura dispensou mais de 6.500 profissionais e o número de equipes caiu para 771, levando, consequentemente, à queda da cobertura. Além disso, as unidades ficaram sem contratos de manutenção e muitas acabaram em estado precário.

Um dos principais focos da reestruturação da Atenção Primária é a recomposição das equipes de saúde, formadas principalmente por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Com as contratações realizadas até agora, já são 1.259 equipes ativas e há processos seletivos em curso para a admissão de mais profissionais para as regiões da Zona da Leopoldina (3.1), Madureira (3.3), Barra e Jacarepaguá (4.0), Bangu e Realengo (5.1), Campo Grande (5.2), Santa Cruz e Sepetiba (5.3).

A revitalização das unidades também segue a todo o vapor. Muitas das clínicas da família ou centros municipais de saúde já passaram pelas intervenções e foram devolvidas em novo estado à população carioca, como é o caso do CMS Athayde José da Fonseca, em Bangu. Outras unidades estão ainda em processo de adequação.

  • 13 de dezembro de 2022
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