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Programa do Senac RJ e Prefeitura oferece capacitação profissional gratuita para pessoas LGBTQIA+
Publicado em 02/06/2022 - 14:38 | AtualizadoNo mês que celebra o Orgulho LGBTQIA+, o Senac RJ e a Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública (Segovi) lançam o programa Diversidade Qualificada. A iniciativa irá oferecer cursos de capacitação profissional gratuitos para pessoas LGBTQIA+. O objetivo do programa, que será gerenciado pela Coordenadoria Executiva de Diversidade Sexual (CEDS) da Prefeitura do Rio de Janeiro, é contribuir para a formação profissional e para a inclusão produtiva desse público, fortalecendo a cultura do respeito e minimizando as vulnerabilidades sociais. O lançamento do programa será na próxima terça-feira (7/6), às 14h, com palestra do coordenador executivo de Diversidade Sexual do Rio, Carlos Tufvesson, na sede do Sistema Fecomércio RJ (Rua Marquês de Abrantes, 99 – Flamengo).
Ao longo deste ano, o programa Diversidade Qualificada irá oferecer 150 vagas de cursos de formação profissional a pessoas LGBTQIA+ de baixa renda, em especial pessoas trans e travestis que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A seleção dos participantes será realizada pela CEDS e as primeiras turmas têm início previsto ainda no mês de junho, no Centro Politécnico do Senac RJ (serão nos cursos de Marketing Digital e Serviços de Garçom). Além da capacitação profissional, com certificado ao fim do curso, os alunos receberão 100h de Formação Cidadã.
O Diversidade Qualificada também contempla uma campanha de encaminhamento de pessoas LGBTQIA+ para oportunidades de trabalho, emprego e renda por meio do Banco de Oportunidades do Senac RJ. Também serão promovidos eventos de sensibilização para inclusão qualificada desse público, como Feiras Criativas de Empreendedores LGBTQIA+. Os encontros serão realizados na sede e em unidades do Senac RJ e são direcionados aos funcionários, alunos e parceiros do Projeto Senac na Comunidade.
O programa Diversidade Qualificada está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas, que visam promover educação de qualidade, igualdade de gênero, trabalho decente, crescimento econômico e redução das desigualdades. O público LGBTQIA+ ainda sofre com a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero no mercado de trabalho.
Pesquisa realizada pela consultoria Santo Caos aponta que 61% dos funcionários LGBTQIA+ no Brasil escolhem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Já segundo levantamento realizado pela plataforma LinkedIn, 35% das pessoas LGBTQIA+ já sofreram algum tipo de discriminação velada ou direta em alguma empresa, como piadas e comentários homofóbicos.
Em alguns casos, a exclusão começa desde a infância, o que impede esses indivíduos de traçarem um caminho com educação de qualidade, resultando em alguns casos em uma má formação profissional e, por conseguinte, falta de oportunidade de emprego formal. O site de recrutamento de profissionais CATHO relata que a discriminação é ainda maior entre pessoas trans e travestis, que perdem oportunidades mesmo quando possuem as qualificações necessárias.
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