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Servidor da Secretaria de Conservação pratica a arte do bonsai como contraponto à força bruta da rotina diária
Publicado em 23/06/2021 - 07:00 | Atualizado em 23/06/2021 - 07:48- Início/
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- Servidor da Secretaria de Conservação pratica a arte do bonsai como contraponto à força bruta da rotina diária
O engenheiro civil Alan Caetano, servidor da Secretaria de Conservação - Marcos de Paula / Prefeitura do Rio No trabalho, o engenheiro civil Alan Caetano, de 43 anos, lida com força bruta. Ele faz parte da Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (Coope), vinculada à Secretaria de Conservação, cuja equipe supervisiona a utilização de equipamentos pesados como retroescavadeiras e escavadeiras hidráulicas, fundamentais na demolição de construções irregulares. Mas, nas horas de folga, o servidor, que também atua na parte de fiscalização e tem 14 anos de Prefeitura, busca na natureza uma forma de aliviar o estresse: pratica a arte do bonsai, técnica oriental que consiste em miniaturizar plantas.
Alan conta que sempre gostou de plantas e se interessou pelo bonsai há cinco anos.
– No começo, achava que era uma arte restrita. Depois, descobri que bastava ter interesse em estudar, conhecer as espécies com as quais pretende trabalhar, saber sobre clima, cultivo… Praticar as técnicas é um caminho sem volta – diz ele.
O engenheiro civil faz do bonsai um misto de passatempo e fonte de renda alternativa:
– Sempre fui de muitas tarefas, mas, depois que me casei e tive um filho, mudei a rotina. Percebi que poderia ter uma atividade que pudesse compartilhar com a família.
Em casa, o servidor tem um acervo considerável: aproximadamente cem plantas para formar bonsai. Mas será que qualquer planta pode entrar nessa classificação? Com a palavra, o especialista, que há dois anos faz aulas com o mestre Paulo Henrique e é integrante da Associação de Bonsai do Rio de Janeiro.
– A definição de bonsai é: árvore plantada em vaso raso. Então, a espécie deve ser arbórea, com as características de uma árvore na natureza, só que em miniatura para viver em um vaso raso – explica Alan.

O técnico da Coope conta que prefere colocar a mão na terra:
– Não gosto de comprar plantas prontas e estou desenvolvendo meu acervo. Não tenho um bonsai favorito, ainda. Todos fazem parte da família, da mudinha até o mais antigo.
Para Alan, cultivar bonsai é como criar um animal de estimação, porque requer cuidados e atenção diários.
– Vira uma responsabilidade – admite. – Ter bonsai não é difícil. Não precisa morar em casa com quintal, por exemplo. Basta gostar de plantas e ter tempo para se dedicar a elas. É possível ter uma planta apresentável em um período de dois a três anos de cuidado.
Para quem quiser praticar a arte do bonsai, o especialista indica as espécies nativas da região onde a pessoa morar.
– As plantas nativas são mais fáceis porque já estão adaptadas em relação ao sol e ao clima, diferentemente das exóticas, vindas de outros lugares. Há casos de espécies que precisam ficar em estufa ou geladeira para simular o ambiente ideal – observa.
Diante de tanto amor e dedicação aos bonsais, será que Alan é do tipo que conversa com as plantas? O servidor dá risada.
– Não bato papo com as plantas, mas o fato de cuidar delas dá uma certa tranquilidade. O contato com a natureza, de modo geral, é relaxante – garante.
A seguir, mais fotos. Crédito: Marcos de Paula / Prefeitura do Rio


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