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Parque Madureira recebe evento ecumênico no feriado de São Sebastião
Publicado em 20/01/2021 - 14:42 | Atualizado em 20/01/2021 - 15:07- Início/
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O Parque Madureira, na Zona Norte do Rio, foi o cenário, na manhã desta quarta-feira (20/01), feriado de São Sebastião, de um importante encontro ecumênico. Organizado pela Secretaria de Meio Ambiente, o evento reuniu sete representantes de distintas matrizes religiosas ao redor de um baobá, conhecido como ‘Árvore da Vida’. O local escolhido foi simbólico, já que a árvore é “filha” do famoso baobá “João Gordo”, arrancado de uma praia de Paquetá em julho de 2020. O ato contou com a presença do secretário do Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, além de Marcus Faustini (secretário de Cultura), Laura Carneiro (secretária de Assistência Social), Anna Laura Secco (secretária de Conservação), e Diego Vaz, subprefeito da Zona Norte.
Cavaliere destacou que a simbologia do baobá, que alude a resistência e pertencimento, é fundamental para o Rio recuperar o protagonismo na agenda ambiental.
– O Rio e, particularmente, os bairros da Zona Norte sofrem com a ausência de árvores. Que esse ato inspire a todos. Vamos distribuir os recursos naturais para as áreas que mais precisam. A mobilização pelo meio ambiente vai muito além da Secretaria, e a restauração ambiental é ponto de contato do diálogo inter-religioso – afirmou o secretário.

O evento contou com a participação de passistas das escolas de samba Portela, Império Serrano e Em Cima da Hora. O baobá havia sido plantado no parque por integrantes da Portela, em articulação do movimento Planta Paquetá, no dia 20 de novembro de 2020, em comemoração pelo Dia da Consciência Negra. A simbologia e a história das imponentes árvores de origem africana serão retratadas no enredo “Igi Osè Baobá”, dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage, que a azul-e-branco de Osvaldo Cruz e Madureira apresentará no próximo carnaval. Um baobá chega a viver mais de mil anos.
Debaixo de forte calor, representantes religiosos fizeram um abraço simbólico ao baobá. E rezaram a oração de São Francisco. O sacerdote do Candomblé Bantu Lemba Dyala reforçou a importância do baobá:
– Daqui a cem anos vai ter sombra, mas vai ter também memória.
Alana Morgana Bruxa, da União Wicca do Brasil, corroborou:
– Viemos defender a ecologia, que faz parte da nossa luta.
O pedido de Paulo Maltz, da Federação Israelita do Rio, soou como um clamor.
– Não destruam as árvores. Nelas estão os frutos que vão manter a vida.
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