Prefeitura recebe representantes dos blocos de Carnaval no Centro de Operações Rio

Publicado em 21/01/2020 - 18:09 | Atualizado em 21/01/2020 - 18:12
Secretário Felipe Michel conversa com os representantes dos blocos no COR - Foto: Renata Belich / Prefeitura do RioSecretário Felipe Michel conversa com os representantes dos blocos no COR - Foto: Renata Belich / Prefeitura do Rio

Uma hora de conversa, ponderações e, no fim, mais um encontro foi agendado para a próxima sexta-feira (dia 24/01) para a tentativa de um acordo em relação ao horário dos desfiles do Simpatia É Quase Amor e da Banda de Ipanema. Esse foi o resumo da reunião desta terça-feira (21/01) entre o secretário municipal de Envelhecimento Saudável, Qualidade de Vida e Eventos, Felipe Michel, e os representantes dos blocos de Carnaval, no Centro de Operações Rio (COR).

Na última sexta-feira, a Prefeitura do Rio anunciou que haverá apenas uma apresentação de megabloco por dia, sempre no Centro da Cidade e de manhã. Além disso, foi comunicado que o Simpatia é Quase Amor e a Banda de Ipanema tiveram os seus horários remanejados, com os cortejos começando às 7 horas.

Assim, nesses dias, não haverá migração em massa de foliões do Centro para Zona Sul, uma das principais reivindicações das associações de moradores, que compareceram ao anúncio e elogiaram as mudanças. Os idealizadores desses tradicionais blocos, que não desejam o batuque tão cedo, apresentaram argumentos ao secretário Felipe Michel. Ele ficou de levar as sugestões ao prefeito Marcelo Crivella.

– Estamos ouvindo a população, os blocos e o que é melhor para o Rio. Hoje chegaram novas ponderações e iremos analisar. Decisões são tomadas e reavaliadas. Vou levar ao prefeito para a gente decidir, que será sempre pelo melhor da cidade – declarou Felipe Michel.

Presidente da Banda de Ipanema, Cláudio Pinheiro disse que o encontro foi bem proveitoso e se mostrou confiante num acordo.

– Espero que tudo se resolva bem. Levo fé.

Presidente da Sebastiana, Rita Fernandes disse que não desfilar está fora de cogitação.

– Pedimos para que os órgãos públicos de segurança também sejam ouvidos. Conseguimos trocar ideias e elementos – afirmou, ao lado de Dodô Brandão, representante do Simpatia.

Pular para o conteúdo