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Curso de promoção da saúde antirracista capacita profissionais
Publicado em 19/11/2025 - 17:14 | Atualizado
A iniciativa tem o objetivo de levar conhecimento sobre os direitos à saúde da população negra - Edu Kapps/SMS No Centro Municipal de Saúde (CMS) Renato Rocco, no Jacarezinho, um curso de promoção da saúde antirracista mobilizou a comunidade ao redor durante o ano de 2025. Em parceria com a Fiocruz, a iniciativa tem o objetivo de levar conhecimento sobre os direitos à saúde da população negra e qualificar ainda mais o atendimento local. Aberto para os profissionais de saúde e usuários da unidade, o curso é dividido em três ciclos temáticos, teve início em abril e se encerrou há duas semanas, no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). As aulas abordam conteúdos educacionais de valorização da população negra e propõem um debate entre os participantes. Ao longo dos estudos, os alunos relembram movimentos históricos, conceitos de raça e igualdade. Da teoria à prática, o propósito é adquirir conhecimento e unir o público na luta antirracista.
Trabalhando no CMS Renato Rocco há mais de 14 anos, a agente comunitária de saúde (ACS) Priscila Barros participou de um curso antirracista na Fiocruz e, inspirada no que aprendeu por lá, propôs esse ambiente de ensino na sua própria unidade, com apoio da instituição federal.
– O curso ajudou a humanizar o olhar dos nossos profissionais, porque precisamos alcançar a camada mais vulnerável de quem não acessa a saúde, como pessoas em situação de rua, que são majoritariamente negras e pardas. Então, se temos profissionais humanizados e com consciência racial, conseguimos ir até este público – contou a ACS Priscila Barros.
A diretora do CMS Renato Rocco, Ana Cláudia Lemos, aprovou a proposta da ACS e proporcionou os meios para a implantação do curso na unidade:
– O primeiro ciclo do curso é focado em saúde da população negra, então, nós falamos sobre tuberculose, que é uma doença estigmatizada e mais frequente em negros. Também abordamos violência obstétrica, a falta de acesso à informação sobre planejamento familiar, que é um direito à saúde e foi limitado para população negra durante a história – contou Ana Cláudia.
Quem esteve na classe foi a nutricionista Kelly Gonzaga. A alimentação balanceada foi um dos assuntos de destaque no curso. Mas o que ela evidencia é a mudança perpetuada para os integrantes:
– As pessoas começaram a entender melhor sua identidade cultural. E nós, profissionais da saúde, debatemos amplamente sobre o racismo. Essa foi uma contribuição que o curso trouxe para gente – disse a nutricionista.
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