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Comlurb recebe as primeiras carretas movidas a biometano
Publicado em 09/10/2025 - 15:36 | Atualizado em 09/10/2025 - 15:43
A Comlurb recebeu, nesta quinta-feira (9/10), as primeiras carretas de transporte movidas a biometano — combustível renovável produzido a partir do biogás gerado no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR Rio), em Seropédica. Os veículos foram entregues pela empresa responsável pela destinação dos resíduos sólidos urbanos da cidade, a Ciclus Rio.
Os veículos farão o transporte do material das Estações de Transferência de Resíduos (ETRs) até o CTR Rio e representam mais um passo rumo à descarbonização da operação. Com a substituição do diesel pelo biometano, a iniciativa reduz em até 99% a emissão de gases de efeito estufa, além de eliminar o consumo mensal de mais de 5,7 mil litros de combustível fóssil por carreta. Atualmente, o CTR Rio produz cerca de 7,5 mil m³ de biometano por mês.
O projeto insere-se em um modelo de economia circular que transforma o lixo em energia limpa. O processo funciona em ciclo fechado: os resíduos coletados pela Comlurb são levados ao CTR Rio, onde o biogás resultante da decomposição da matéria orgânica é purificado e convertido em biometano. O combustível, então, é usado para abastecer as carretas que transportam novos resíduos, criando um fluxo contínuo de valorização ambiental.
De acordo com o presidente da Comlurb, Jorge Arraes, a utilização do biometano marca o início de uma nova etapa na Comlurb, em que passamos a adotar, de forma concreta, um combustível limpo e renovável em nossa frota.
– Essa parceria com a Ciclus reforça o compromisso da Companhia com a descarbonização e a melhoria do meio ambiente. Estamos avançando rumo a uma operação cada vez mais sustentável, reduzindo emissões e contribuindo para uma cidade mais verde e resiliente -, declara.
Segundo o diretor-presidente de Resíduos da Ciclus Ambiental, Bruno Muehlbauer, é muito simbólico abastecer as carretas com o biometano produzido a partir dos resíduos que a Comlurb coleta e a Ciclus trata.
– Isso reduz a emissão de poluentes e valoriza o potencial de um combustível limpo resultante da operação do próprio aterro. Uma das nossas metas é que os resíduos sejam transformados em ativos que retornem positivamente à sociedade, seja em matéria, combustível ou energia -, afirma.
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