Vigilância Sanitária inicia Operação Especial para Semana Santa

08/03/2018 10:36:00


Nesta quinta, dia 8, técnicos da Vigilância Sanitária estarão na rua, a partir das 9h, para iniciarem a Operação Semana Santa, que visa inspecionar estabelecimentos que comercializam alimentos típicos das comemorações dessa data religiosa, com foco nas condições sanitárias do local e o acondicionamento ideal do que será comercializado.

 

As inspeções serão realizadas até o Domingo de Páscoa, dia 1º de abril. Durante todo o período da operação, as ações serão intensificadas nos locais de produção e comercialização de pescado fresco, salgado e seco (em especial o bacalhau), bem como de ovos de Páscoa, chocolates e colomba pascal. Serão verificadas as condições de higiene, de conservação e qualidade dos produtos.

 

Os pontos prioritários das inspeções serão as fábricas de chocolate e de produtos de panificação, supermercados, mercados, peixarias e distribuidores, bem como os pontos de venda de pescado e ovos de Páscoa em bombonieres e lojas de departamento. As embalagens e a rotulagem dos produtos, as condições higiênico-sanitárias de armazenamento, o fracionamento, a manipulação e o modo de exposição para a venda são os principais quesitos avaliados. Quando encontrada alguma irregularidade, o estabelecimento recebe multas e pode ser até interditado, sem previsão de reabertura. Já os alimentos considerados impróprios são imediatamente inutilizados.

 

No ano passado, a Operação Semana Santa inspecionou 223 estabelecimentos. Houve interdição de cinco, aplicação de 71 multas e inutilização de 1.052 kg de alimentos.

 

A coibição da comercialização de produtos impróprios também pode ser feita pela população, por meio de denúncias à central de atendimento 1746. Todas as demandas serão encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que comparecerão aos estabelecimentos denunciados, para avaliarem as condições higiênico-sanitárias e, caso necessário, aplicarem as penalidades previstas em lei.

 

Bacalhau e pescado tipo bacalhau

 

O bacalhau recebe uma atenção especial, por ser um alimento muito consumido nesse período e exigir cuidados na pesca, limpeza, método de salga, controle da temperatura e umidade, armazenamento, transporte e distribuição.

 

Os técnicos da Vigilância Sanitária estão de olho nos peixes comercializados como bacalhau e que não são da espécie. Somente os tipos Gadus morhua e Gadus macrocephalus são considerados legítimos. O primeiro é conhecido no Brasil como “Porto” ou “Porto Mohua”; o segundo, como “Portinho” ou “Codinho”.

 

Os famosos e muito consumidos Saithe, Ling e Zarbo não são bacalhau. São peixes secos e salgados e que devem ser comercializados como “tipo bacalhau”. O consumidor deve procurar essa informação na embalagem, assim como observar alteração de cor (manchas rosadas ou vermelhas, ou pontuações marrom, indicam a presença de bactérias e fungos), textura (peças amolecidas e limosas indicam a proliferação de bactérias) e odor (cheiro estranho indica contaminação ou início de putrefação), sendo o bacalhau legítimo ou não.


 




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