Guarda Municipal do Rio de Janeiro - GM-Rio
Secretário de Ordem Pública busca mobilização de forças de segurança contra a violência em escolas

28/04/2017 17:16:00


Em mais uma reunião de organização da campanha "Aqui é um lugar de paz", o secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola, disse que vai mobilizar os comandos das forças de segurança do Rio para participar de estratégia da Prefeitura contra a violência que vem atingindo o cotidiano de escolas da cidade. A iniciativa foi anunciada na tarde desta quinta-feira, 27, ao secretário municipal de Educação, Esportes e Lazer, César Benjamin, e a dirigentes das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs).   
 
No encontro realizado na Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Lazer (SMEEL), o secretário de Ordem Pública destacou a importância da presença da municipalidade com seus serviços e órgãos como principal indutor da segurança. Amendola Informou que já planeja esforços com a Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) e a Defesa Civil do Rio, instituições representadas na reunião, respectivamente, pela comandante Tatiana Mendes e pelo subsecretário Edson da Silva. 
 
Para o secretário da Ordem Pública, as polícias do estado, embora trabalhem muito, já esgotaram todas as suas possibilidades de reduzir a criminalidade e as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) não estão dando certo porque o estado não entrou com infraestrutura e políticas sociais necessárias. "Não é à base do fuzil que vai se resolver tudo. A municipalidade tem que se integrar para adotar ações preventivas e atuar na causa", avaliou Amendola, adiantando que a estratégia será levada ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM).
 
Já César Benjamin reafirmou o entendimento da necessidade de ações e operações policiais planejadas, inclusive com conhecimento geográfico das unidades escolares para evitar riscos a alunos, professores, demais funcionários e a comunidade em geral. Amendola concordou e alertou para a importância da mudança da atuação policial, defendendo a mobilização pelo diálogo com o secretário de Estado de Segurança e o comando de outras  forças policiais.
 
No início do encontro, diretores das CREs fizeram relatos contundentes sobre os riscos que alunos, professores e servidores de escolas sob suas responsabilidades correm em confrontos envolvendo policiais e bandidos e milicianos, e ainda entre facções. Os problemas atingem quase todas as CREs e, no momento, de forma mais intensa, as que têm escolas dentro ou nos arredores de áreas conflagradas. Benjamin revelou que a estratégia para envolver os 650 mil alunos da rede municipal de ensino na campanha é torná-los protagonistas, criadores e formatadores de como ela deve ser conduzida.