Criado em homenagem a quem é considerado como um dos pais da Engenharia Florestal do Brasil e concedido anualmente a profissionais e instituições que se destacam por suas ações, estudos e projetos na área, a Fundação Parques e Jardins (FPJ) foi agraciada com o Prêmio David de Azambuja do Mérito Florestal 2018. Para o órgão, a premiação é um importante reconhecimento ao trabalho que realiza na arborização da cidade - que em 2017 ganhou 30 mil novas árvores; para 2018 a meta é ultrapassar esse número -, além do seu Programa de Adoção, que contabiliza, até o momento, 248 processos vigentes, que somam mais de 1,5 milhão de metros quadrados de áreas adotadas.

 

- Para a Fundação Parques e Jardins o prêmio é um importante reconhecimento ao trabalho que realizamos, investindo, cada vez mais, em ações de arborização e revitalização dos espaços públicos. Só em 2017, o Rio ganhou 30 mil novas árvores e esperamos ultrapassar esse número em 2018. Também investimos no programa de adoção, que visa mobilizar a população a atuar junto no cuidado e preservação de nossas áreas verdes. A FPJ vive um momento muito especial de importantes parcerias que estão sendo firmadas para cuidarmos cada vez melhor da nossa cidade - destacada Roberto Rodrigues, presidente da Fundação. 

 

A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), último dia 12.

 

David de Azambuja - Considerando um dos pais da Engenharia Florestal do Brasil, autor de livros e inúmeros artigos científicos, além de patrono da Cadeira 5 da Academia Evangélica Brasileira de Letras, David de Azambuja foi um dos inspiradores da Campanha Nacional da Educação Florestal e um dos responsáveis pela elaboração do Código Florestal Brasileiro. É também reconhecido como um incansável defensor do patrimônio natural brasileiro e um dos pioneiros no estabelecimento de unidades de conservação da natureza do país.

 

Nos quatro anos em que esteve à frente do Serviço Florestal Federal foi responsável pela criação dos parques nacionais Ubajara, no Ceará, e Araguaia, no Tocantins, além de ter deixado prontas as propostas para a criação de outros quatro parques nacionais: o de Sete Cidades, no Piauí, de Montem Pascoal, na Bahia, de Caparoá, na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, e São Joaquim, em Santa Catarina.