Coordenadoria de Diversidade Sexual consegue acordo entre moradores de Copacabana e bar LGBT

Publicado em 28/01/2020 - 10:33 | Atualizado em 28/01/2020 - 10:35
Nélio Georgini, coordenador municipal de diversidade sexual (ao centro da foto), faz mediação em reunião no Palácio da Cidade. Foto: Renee Rocha / Prefeitura do RioNélio Georgini, coordenador municipal de diversidade sexual (ao centro da foto), faz mediação em reunião no Palácio da Cidade. Foto: Renee Rocha / Prefeitura do Rio

O impasse chegou ao fim. Após mediação conduzida pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio), da Prefeitura do Rio de Janeiro, a Associação de Moradores de Copacabana e os sócios do bar LGBT Pink Flamingo chegaram a um acordo. Evitou-se o fechamento do espaço, e os moradores foram atendidos em suas reivindicações de reorganização dos horários de funcionamento e de medidas para impedir desordem urbana e reduzir impactos do som alto. A reunião entre as duas partes, com presença também de representantes da Casa Civil, da Guarda Municipal e do Gabinete Especial do Prefeito, foi no Palácio da Cidade, em Botafogo, nesta segunda-feira (27/01).

Mudanças que deram fim ao imbróglio

Os sócios do bar temático LGBT, que fica na Rua Duvivier, se comprometeram a promover imediatamente modificações na rotina de funcionamento. Eles garantiram que respeitarão a organização do espaço público no entorno do empreendimento. Novas obras na estrutura para evitar que o barulho alcance os apartamentos próximos serão implantadas, além de maior segurança e controle externo dos frequentadores.

O que mais foi cobrado dos responsáveis pelo empreendimento?

A Prefeitura exigiu mudanças e adequações no alvará de funcionamento, para manutenção do espaço, e serviços públicos de apoio.

Por que o acordo é importante?

O coordenador especial da Diversidade Sexual do município, Nélio Georgini, ressaltou que a cidade precisa de ações de empreendedorismo. Para gerar empregos e impostos. Mas também destacou que é preciso que isso seja feito com respeito aos direitos básicos dos moradores. Daí a importância do acordo costurado pela Prefeitura: todos saíram ganhando.

– A cidade encontra-se esvaziada de espaços LGBT, vários deles fecharam na correnteza da crise e da violência. Encontramos um meio termo para manutenção dessa opção de lazer que, inclusive, faz parte de um roteiro internacional de visitação ao Rio, além de ponto de encontro de cariocas. Precisamos ajustar as partes e incentivar o empreendedorismo – destacou Georgini.

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